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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mel Lisboa mostra suas tatuagens em ensaio para revista

Mel Lisboa na capa da revista VOI (Reprodução / Revista VOI





 





Fonte: uol

Dos quadrinhos para o palco


Sucesso pelo mundo afora, os quadrinhos da argentina Maitena serviram de mote para Andrea Maltarolli (1962-2009) escrever a comédia "Mulheres Alteradas", que será exibida, em sessão única, amanhã no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano.

Em cena, ficam Mel Lisboa, Luiza Tomé, Samara Felippo e Daniel Del Sarto. "Maitena tem um humor bastante irônico e inteligente para falar sobre assuntos absolutamente corriqueiros que permeiam a vida da mulher contemporânea", analisa Mel.

Com direção de Eduardo Figueiredo, a montagem envolve três amigas para lá de engraçadas. "Elas sempre se encontram na academia e fazem outros programas juntas. Discutem todo tipo de situação que a mulher moderna passa: filho, marido, trabalho, problema com a balança", enumera a atriz.

Diferentemente dos quadrinhos, a adaptação mostra personagens que possuem nome e trajetória. "Nos quadrinhos, não há uma história a ser contada de uma personagem fixa. Maitena representa as mulheres de maneira geral", compara Mel.

Na trama, as personagens são batizadas de Norma (Luiza Tomé), executiva casada e mãe de adolescentes que volta a engravidar; Lisa (Samara Felippo), mãe separada que sofre ao descobrir nódulo no seio, e Alice (Mel Lisboa), solteira que sonha com o grande amor.

Segundo Mel, "Alice é atrapalhada, meio avoada e ao mesmo tempo nerd. Ela não tem filhos e fica imaginando o dia em que terá um marido", resume a atriz. Em comum com a personagem. confessa ser um pouco atrapalhada.

Em meio a tantas mulheres, Daniel Del Sarto interpreta diferentes personagens masculinos, sem nomes definidos e repletos de personalidade, que promete gerar identificação imediata com os homens da plateia.

Além do universo feminino como temática, o espetáculo procura se aproximar do estilo das tirinhas. "O diretor optou por cenário simples, sem projeções, e trilha pontuada por músicas executadas ao vivo que fazem também sonoplastia", conta. Dessa forma, também sobem ao palco as integrantes da Banda Alterada, que foi criada especialmente para a peça.

Para a interpretação dos atores, Figueiredo trabalhou bastante a linguagem para que fosse parecida com a dos quadrinhos. Durante o espetáculo, há esquetes e "suspensões da história", conforme nomeia Mel Lisboa. Tratam-se de momentos em que o elenco conta trechos das tirinhas.

Segundo a atriz, a agilidade, a identificação imediata da plateia e a inteligência são os trunfos do espetáculo. "Mostramos a inteligência que Maitena tem em sua produção. Algumas piadas são literais. Se você for pegar o livro "Mulheres Alteradas", verá cenas inteiras da peça", afirma a intérprete.

Fonte: dgabc


Mel Lisboa faz ensaio para revista em São Paulo

Tema das fotos é tendências para o verão.

-Divulgação/-Divulgação

Mel Lisboa posou para a edição de setembro da revista "VOi" na última semana, em São Paulo. O tema do ensaio foi tendências para o verão.

Fonte: Ego

'Presença de Anita' completa 10 anos; relembre personagens

A minissérie 'Presença de Anita' completa dez anos em 2011 e eternizou o triângulo amoroso vivido por Mel Lisboa, José Mayer e Helena Ranaldi. Foto: TV Globo/Divulgação
A adolescência do autor Manoel Carlos foi povoada pela história pecaminosa do livro Presença de Anita, de Mário Donato. Maneco, aos 17 anos de idade, lia escondido o romance excomungado pela igreja e banido por todas as famílias religiosas.
Toda a sensualidade de Anita, a personagem principal do romance, povoou por décadas a memória do autor até que ele pediu à direção da TV Globo para comprar os direitos do livro e produzir uma minissérie. E chegou a fazer duas versões. Uma que se passava em 1945, no pós-guerra, e outra contemporânea, que foi a escolhida pela direção da emissora e estreou em 7 de agosto de 2001 com Mel Lisboa como protagonista. "Esse foi um dos melhores trabalhos que fiz em toda a minha carreira. Foi tirado da lembrança de adolescência", lembra.
A trama conta a história de Anita, uma menina que chega à fictícia cidade de Florença, no interior de São Paulo, e decide passar um tempo em uma casa que foi cenário de crime passional. Foram 16 capítulos com 30 pontos de média e 33 de pico. Na mesma cidade, também acabava de chegar o casal Nando e Lúcia Helena, de Zé Mayer e Helena Ranaldi.
Ele era um arquiteto que buscava inspiração para escrever um romance e ela tentava recuperar seu casamento quase falido. Na trama, Vera Holtz vivia Marta, a irmã mais velha de Lúcia. Marta sentia forte atração por homens negros e chegava a aparecer em cenas com empregados da fazenda onde vivia. "Ela foi uma personagem forte, densa, inesquecível mesmo", lembra Vera.
A história, dirigida por Ricardo Waddington, começa quando Nando vai dar uma volta para conhecer a cidade e vê Anita na sacada de sua casa arrumando gerânios. Atraído pela jovem, que aparentava uns 15 anos, enxerga nela a inspiração para seu romance. Eles começam um tórrido caso e esse envolvimento cada vez mais visceral destrói a vida de todos. Inclusive a do adolescente Zezinho, do também estreante Leonardo Miggiorin, que se apaixona por Anita e completa o último vértice do triângulo amoroso.
"Não tem jeito. Nunca mais fiz uma personagem tão forte quanto Anita. Nunca mais tive essa chance na tevê. Enfrentei um caminho difícil por ter começado com ela", avalia Mel, que foi escolhida entre mais de cem atrizes que fizeram testes para a personagem.
"Queríamos uma menina desconhecida do público. O Maneco me ligou às 3 da manhã depois de assistir a vários testes falando que tinha achado a Anita. Era a Mel" recorda Ricardo Waddington.
O sucesso de audiência da trama agradou tanto a direção da Globo que Maneco foi chamado para prolongar a narrativa, o que se tornou inviável, já que metade da história já havia sido contada. Do meio para o final da produção, Presença de Anita começou a se transformar em uma história cada vez mais impactante.
Com o envolvimento ainda mais passional entre os personagens de Nando e Anita, o ápice do drama acontece quando Anita exige que Nando se separe da mulher e ele acaba esfaqueando e matando a amante com um canivete.
Ao assistir à cena, Zezinho tenta defender Anita e todos pensam que foi ele quem a assassinou.
Quando tenta fugir pela cidade, Zezinho é atropelado, mas acaba morrendo no hospital após passar dias internado. "O Zezinho me marcou muito. Até hoje as pessoas falam comigo nas ruas por causa desse personagem", afirma Miggiorin.
Dias depois, Fernando é morto, queimado no casarão de Anita ao ser seduzido pelo espírito da amada, que coloca fogo no sobrado. A maioria das cenas é embalada por canções francesas de Charles Aznavour, sendo que a abertura da produção ganhou ainda mais dramaticidade na voz de Maysa cantando Ne Me Quitte Pas, de Jacques Brel.
"Era uma história realmente forte, mas podia, porque era exibida quase meia-noite. Um dos trabalhos que me deu mais prazer até hoje", afirma O autor.

Fonte:Terra